É o que aponta o estudo The 2022 Global Digital Shopping Playbook
Há tempos os smartphones têm sido uma parte fundamental para o mercado de compras, ou seja, de e-commerce na América Latina. Aliás, o número de consumidores da região que usam smartphones excede o número daqueles que têm contas bancárias. Sendo assim, o resultado é um mercado de e-commerce dinâmico e altamente centrado em dispositivos móveis.
Em 2021, no Brasil, 52% de todos os consumidores, 33 milhões de pessoas, utilizaram smartphones pelo menos uma vez em suas últimas compras. Anteriormente, eram 47% em 2020. Isto é, usavam o celular para pesquisar produtos online e comprar um produto em uma loja digital. Além disso, seguir uma encomenda de e-commerce via aplicativo e pagar através de carteira digital. É o que aponta o estudo The 2022 Global Digital Shopping Playbook, elaborado pela Cybersource, solução da Visa, especializada em gerenciamento de pagamentos digitais, em colaboração com a PYMNTS.com.
A tendência de utilização de smartphones ao longo do processo de compra está se fortalecendo com o tempo. O estudo revelou que os consumidores brasileiros usam seus smartphones mais do que qualquer outro país, ficando abaixo apenas dos Emirados Árabes Unidos.
Esta análise também demonstrou que 24% desses consumidores usaram seus aparelhos para comparar preços em tempo real e 23% usaram para procurar cupons e descontos válidos. No total, estima-se que 20 milhões de consumidores no Brasil usaram seus smartphones na última vez que fizeram compras presenciais.
75% preferem ter suas compras online enviadas para suas casas
“Os consumidores brasileiros demonstram ser os compradores mais ‘mobile-cêntricos’ do mundo. Proporcionar experiências de compra integradas, virtuais e presenciais é mais do que um diferencial competitivo no nosso país; é fundamental para a realização de negócios. Assim, os comerciantes brasileiros estão inovando para proporcionar uma experiência fluida e segura para o consumidor. É ideal buscar que essas características sejam integradas nas experiências de compra. Ainda mais, de uma forma que facilite as características de localizar, acessar e usar”, afirma Gustavo Carvalho, head da Cybersource no Brasil.
Em relação a entrega dos produtos, a pesquisa aponta que 75% dos consumidores brasileiros preferem ter suas compras online enviadas diretamente para suas casas. Desse modo, superam países como Estados Unidos, Austrália e México. 17% preferem se deslocar até a loja para buscar o item comprado virtualmente.
O estudo também indica uma propensão dos consumidores brasileiros. A tendência de comprar itens adicionais em suas viagens às lojas é muito menor do que a média de pessoas de outros países. Como por exemplo, dos Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Austrália.
Além disso, no Brasil, apenas 27% dos consumidores indicaram que compram produtos adicionais quando vão à loja buscar um produto comprado via e-commerce. O estudo indica que 58% e 65% dos comerciantes brasileiros permitiram que os compradores do e-Commerce recebessem seus pedidos de um funcionário, bem como, de um quiosque na loja, respectivamente.
A utilização de smartphones para compras aumentou 11% entre 2020 e 2021
Dentre os países estudados, é apontado que os comerciantes brasileiros oferecem algumas das experiências de compras mais fluidas do mundo. E, assim, a qualidade dessas experiências vem melhorando ao longo do tempo. No índice, o Brasil obteve uma pontuação média de 100,1 em 2021, representando um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Isto não só indica que os comerciantes brasileiros vêm adotando mais recursos para compras digitais e entre canais. Mas também que essas ofertas ultrapassam aquelas vistas em quase todos os outros países.
Ainda de acordo com o estudo, a utilização de smartphones pelos consumidores brasileiros enquanto fazem as suas compras aumentou 11% entre 2020 e 2021. Já pelo ponto de vista varejista, o levantamento se aprofundou em outra análise, onde apurou que cerca de 20% dos comerciantes brasileiros fornecem aos compradores uma visão em tempo real da disponibilidade dos produtos na loja.