Durante a reunião, o grupo também explanou outras reivindicações
A Coalizão Indústria apresentou na sexta (17) ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma lista com assuntos considerados importantes para fazer o setor avançar. Um deles, no entanto, diz respeito ao custo Brasil. Bem como sobre despesas adicionais que o setor privado tem para operar no país. Há estimativa de retirada das empresas brasileiras de R$ 1,5 trilhão por ano. O setor considera, entretanto, que isso engessa o ambiente de negócios.
Haddad recebeu o grupo no Ministério da Fazenda. Foi assim, o 1º encontro entre representantes da coalizão formada por 15 entidades do setor industrial e o chefe da equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A conversa também serviu para que a Coalizão Indústria apresentasse uma estimativa de investimentos de R$ 459,6 bilhões no quadriênio 2023 – 2026.
Durante a reunião, o grupo também explanou ainda mais outras reivindicações. Entre as quais:
- reforma tributária: na avaliação do segmento, o atual sistema tributário trava o crescimento econômico pelo custo que as empresas têm para atuar. Causando assim, prejuízo à competitividade. Além disso, consideram haver insegurança jurídica;
- garantia de competitividade: o setor industrial também reclama de desvantagem em relação ao mercado externo.
O presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, coordena a Coalizão Indústria. Antes de representantes do grupo se reunirem com o ministro da Fazenda, houve um encontro entre o Conselho Diretor do Aço Brasil e Haddad.
Eis as outras 14 entidades que integram a coalizão:
- Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados);
- Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos);
- Abinee (Associação Brasileira Indústria Elétrica Eletrônica);
- Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico);
- Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química);
- ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland);
- Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção);
- AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil);
- Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos);
- Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores);
- CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção);
- Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos);
- FarmaBrasil (Grupo FarmaBrasil);
- Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).