Você está visualizando atualmente Direita vence eleições na Itália com cerca de 41% dos votos
Giorgia Meloni do partido de direita pode se tornar a primeira mulher a governar a Itália nas eleições de 2022

Direita vence eleições na Itália com cerca de 41% dos votos

Giorgia Meloni pode se tornar a primeira mulher a governar a Itália nas eleições

A coalizão de direita formada pelos partidos Irmãos de Itália (FdI), Liga e Força Itália (FI), venceu as eleições gerais italianas, realizadas neste domingo (25). Atingiu cerca de 41% dos votos, de acordo com a primeira projeção divulgada pela rede de televisão pública “RAI”.

Liderado por Giorgia Meloni, que pode se tornar a primeira mulher a governar a Itália, o FdL será o partido com mais votos (24,6%), de acordo com as projeções, baseadas em 10% dos votos apurados após o fechamento das seções eleitorais.

Em relação a outras legendas da coalizão, a projeção da RAI mostra a Liga com 8,5% dos votos, e Força Itália com 8%. Já o Partido Democrático (PD), de Enrico Letta, ficaria com 19,4%, abaixo dos 20% esperados, e o Movimento 5 Estrelas (M5S) .

O comparecimento de eleitores às urnas no pleito realizado neste domingo na Itália ficou em 63,91% do total apto a votar.

Para efeito de comparação, no pleito anterior, em 2018, 72,94% dos eleitores participaram, ainda segundo a pasta.

De acordo com análises iniciais, a afluência às urnas diminuiu em todo o país, mais especialmente no Sul, confirmando as pesquisas que previam uma taxa de abstenção em torno de 35%.

As regiões onde a participação popular caiu menos do que nas últimas eleições foram Sicília, Emília-Romanha e Lombardia. A região onde houve a maior queda foi a da Campania (cerca de 16%).

Para alguns analistas, a queda na participação eleitoral no Sul, reflete um distanciamento da política, mas também pode ser condicionada pelo mau tempo, onde houve fortes chuvas naquela parte do país ao longo do dia.

Cerca de 51 milhões de italianos estavam convocados para ir às urnas neste domingo. O país elegeu 600 parlamentares, uma redução significativa em relação aos atuais 945 adotados em uma reforma aprovada em um referendo.