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Através das medidas o TSE em parceira com entidades garantirão a transparência nas eleições de 2022

Eleições 2022: TSE aprova plano para ampliar transparência nas urnas

TSE definiu dez medidas que vão garantir a aplicação da segurança nas eleições de 2022

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou um plano de ação para ampliar a transparência nas eleições de 2022. Após reunião na semana passada com os membros da comissão de transparência das eleições, foram definidas dez medidas que serão aplicadas em outubro.

Assim aprovaram mecanismos como a ampliação do acesso ao código-fonte dos programas usados nas urnas eletrônicas. Assim como o aumento do número de entidades fiscalizadoras que participam da cerimônia de preparação das urnas para votação; aperfeiçoamento e ampliação dos testes de auditoria dos equipamentos e incentivo à conferência adicional do boletim de urna. Além disso, modalidade que permite imprimir o somatório de votos da urna eletrônica em cada seção eleitoral.

O plano aconteceu a partir de 44 sugestões feitas pelos integrantes da comissão. Sendo assim, seis delas pelas Forças Armadas, 11 da Polícia Federal e dez da Universidade de São Paulo (USP).

A Comissão de Transparência das Eleições (CTE) também é composta por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Câmara dos Deputados e do Senado, além de organizações da sociedade civil.

O primeiro turno será no dia 2 de outubro, quando então os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República; governadores; senadores; deputados federais e estaduais e distritais. Um eventual segundo turno para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro.

Outras ações do TSE

O Teste Público de Segurança TPS, de acordo com o TSE, “é um evento permanente do calendário de preparação de cada eleição e ocorre, preferencialmente, no ano que antecede o pleito, em ambiente preparado na sede do TSE, em Brasília”.

O objetivo é detetar possíveis vulnerabilidades do sistema de votação e apuração para as devidas correções a tempo para o próximo pleito.

Assim, reunir especialistas em Tecnologia e Segurança da Informação para executar planos de ataque aos softwares e hardwares da urna é o reconhecimento público da importância da participação popular no processo eleitoral do país.

Na última edição, por exemplo, o teste contou com a participação de 26 investigadoras e investigadores. Logo após a conclusão do TPS 2021, as eventuais vulnerabilidades passarão por análise da Comissão Avaliadora.

 

Fonte: Agência Brasil