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O ensaio clínico indicou que a ingestão de 800 mg/dia de tempero por 15 semanas melhorou a esteatose hepática

Estudo aponta tempero que reduz gordura no fígado em semanas

O ensaio clínico indicou que a ingestão de 800 mg/dia de tempero por 15 semanas melhorou a esteatose hepática

Recentemente, um estudo publicado na revista “Diabetes, Metabolic Syndrome and Obesity” mostrou os benefícios do uso de um tempero comum. O alho, no tratamento da esteatose hepática não alcoólica. Esta condição, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células hepáticas, pode progredir para estágios graves, impedindo o funcionamento adequado do fígado.

Para testar a ação do alho nesta doença, selecionaram 110 pacientes diagnosticados com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) através de ultrassom. Assim, dividiram dois grupos, sendo um recebendo 800 mg de alho e outro um placebo por 15 semanas.

O outro, recebeu tempero comum na cozinha pode ajudar contra o acúmulo de gordura no fígado, segundo estudo

Qual foi o resultado do uso do alho para o tratamento da DHGNA?

Os resultados, já ao final do período de estudo, foram surpreendentes: 51,1% dos voluntários que utilizaram o alho observaram melhora no quadro de fígado gorduroso, enquanto o grupo que usou o placebo não apresentou a mesma resposta. Além disso, os pacientes não relataram nenhum efeito adverso significativo pelo uso do produto e ainda tiveram redução de peso e níveis de colesterol.

O alho é uma cura definitiva para a esteatose hepática não alcoólica?

É importante ressaltar que, apesar destas melhorias notáveis, o alho não deve visto como um tratamento exclusivo para gordura no fígado ou outras condições hepáticas. Para abordar adequadamente a esteatose hepática, é essencial uma abordagem abrangente, que inclui a manutenção de um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e atividades físicas regulares.

Este estudo mostrou resultados positivos com o uso do alho na DHGNA, mas certamente ainda há muito para se explorar. Novas pesquisas podem explorar doses diferentes, verificar a eficácia em diferentes estágios da doença, ou até mesmo os efeitos do uso combinado com outros tratamentos. Contudo como sempre, é importante que os pacientes discutam qualquer nova estratégia de tratamento com seus médicos.