Especialista explica os efeitos da falta de vitamina D na saúde e o que fazer para repor o nutriente no organismo
A vitamina D é um hormônio fundamental para o bom funcionamento do nosso corpo. Além de auxiliar na formação dos ossos e dentes, ela também atua em diversas outras funções do organismo, como metabolismo e imunidade. Sendo assim, sua falta pode trazer sérios problemas para a saúde.
Por este motivo, é importante que a avaliação dos níveis de vitamina D estejam presentes nos exames de rotina, e que o médico possa orientar a suplementação caso essa quantidade esteja abaixo do recomendado.
Sintomas da falta de vitamina D
Muitos sintomas podem ser elencados a partir da ausência de vitamina D. No entanto, entre os principais estão:
- Fraqueza muscular;
- Dores crônicas;
- Sonolência;
- Fadiga;
- Quadros de irritabilidade e depressão;
- Queda de cabelo;
- Baixa resposta imunológica;
- Alterações no sono;
- Pressão alta;
- Gripes, resfriados e outras infecções respiratórias recorrentes,
- Alterações na densidade óssea e no cálcio.
Como consumir vitamina D?
De acordo com o especialista, o nosso organismo produz o nutriente sob a forma de vitamina D3, por meio da exposição da pele à luz solar, ou obtida no consumo de alguns alimentos de origem animal, como peixes e leite. “Outra forma é o consumo da vitamina D2, presente em suplementos, alimentos fortificados e alguns vegetais e fungos”, pontua.
Porém, para se expor ao sol com segurança, é importante que as regiões mais sensíveis do corpo, como o rosto, estejam protegidas. O médico recomenda 15 minutos para quem tem pele clara e 30 minutos a 1 hora para quem tem pele negra. Em ambos os casos, a exposição deve ocorrer de 2 a 3 vezes por semana, sem o uso do protetor solar.
Como funciona a suplementação?
Nos casos em que há a necessidade de suplementação de vitamina D, a dose e a duração podem variar conforme cada caso, estado de saúde do paciente e os níveis do nutriente apontados no exame de sangue. Portanto, somente um médico poderá orientar sobre esta dosagem.
“É importante seguir corretamente a orientação de um especialista, pois assim como a falta de vitamina D, também o excesso poderá ser prejudicial à saúde”, conclui o endocrinologista.