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Influência das gorduras localizadas afetam de maneira extensa os hormônios sexuais

Hormônios sexuais são afetados pelas gorduras localizadas do corpo

A relação entre as gorduras localizadas e a produção de hormônios sexuais é maior do que se pensa

Dietas, atividades físicas, processos cirúrgicos… São muitas as possibilidades existentes para que as pessoas possam modelar seus corpos e consigam contornar os “pneus” ou as gorduras localizadas. Porém, o que poucos sabem é que essas soluções não trazem impacto para a natureza biológica do corpo, já que as tendências de armazenar lipídios nas coxas, barriga, nádegas, braços e outras regiões será mantida independente da intensidade do projeto. E isso ocorre pela existência de um profundo envolvimento entre gorduras localizadas e hormônios sexuais.

Em homens e mulheres, os níveis de testosterona e estrogênio, respectivamente, revelam não apenas como a gordura será disposta em regiões específicas do corpo, mas também podem indicar de que forma o armazenamento de lipídios tem potencial para prejudicar ou beneficiar a saúde do indivíduo.

Homens com baixos níveis de testosterona, por exemplo, têm maiores tendências a desenvolver problemas cardiovasculares e a presenciar alterações no metabolismo que se agravam com o envelhecimento, visto que a gordura visceral; a que envolve os órgãos, responde bem ao hormônio masculino.

Essa relação consiste em um sistema complexo que determina a condição sexual das pessoas desde a puberdade; quando os adolescentes se deparam com uma explosão hormonal em que as principais alterações definitivas dos seus corpos começam a acontecer. Ao mesmo tempo que homens engrossam a voz, crescem e ganham músculos, mulheres desenvolvem quadris e seios mais largos; passando a acumular quantidades de gorduras localizadas que se ajustam, via receptores, aos diferentes tipos de hormônios.

Pesquisadores acreditam que a gordura subcutânea; abaixo da pele, tem receptores de estrogênio, produzindo e armazenando os hormônios em maior escala à medida que os níveis de lipídios se acentuam. Com isso, mulheres com porcentagens pequenas de gordura corporal tendem a parar de menstruar e a ver alterações em seus ciclos.