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Segundo Uallace Moreira, a implementação da tarifa da importação de carros elétricos será feita de maneira gradual

Governo vai derrubar isenção para importação de carros elétricos

Segundo Uallace Moreira, a implementação da tarifa da importação de carros elétricos será de maneira gradual

A isenção de Imposto de Importação para carros elétricos foi extinta pelo governo e subirá gradualmente ao longo de três anos até atingir uma alíquota de 3%, disse à Reuters o secretário de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Uallace Moreira. Assim,  destacou a necessidade de estimular a produção local de carros com tecnologia verde.

O momento para entrada em vigor da iniciativa defendida por montadoras instaladas no Brasil, sofre resistência de fabricantes chineses que vendem ao país. Entretanto, ainda está em debate e dependerá de definição do vice-presidente e ministro da pasta, Geraldo Alckmin, disse o secretário.

Segundo ele, a implementação da tarifa acontece de maneira gradual, de modo a não gerar um choque no mercado. Aliás, está alinhada com o plano do governo de ampliar investimentos privados no Brasil em tecnologia verde.

Em área correlata, o secretário afirmou que o governo editará em até 15 dias, medida provisória para lançar a segunda fase do programa Rota 2030, destinado a aumentar a eficiência do setor automotivo, que passará a se chamar Programa de Mobilidade Verde.

Depreciação acelerada

O secretário também afirmou que o governo pretende lançar até o início de outubro seu programa de depreciação super acelerada para a indústria.

O modelo permite que empresas deduzam de imediato da base de cálculo de tributos os investimentos em máquinas e equipamentos. Desse modo, pode antecipar o direito a uso de um benefício que irá usufruir ao longo dos anos.

De acordo com Moreira, o Executivo ainda discute se a antecipação do benefício será concentrada em 2024 ou em um prazo de dois anos.

O governo também não bateu o martelo sobre quais setores poderão usar o benefício. O que faz o potencial custo do programa variar entre 2 bilhões e 17 bilhões de reais.

Na entrevista, o secretário disse ainda que não está em discussão, no momento, proposta sobre redução de IPI de itens da linha branca.