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Entre as inovações científicas, está uma lâmpada capaz de combater o coronavírus e outras doenças

As 5 inovações cientificas mais interessantes de janeiro de 2022

O primeiro mês do ano já foi repleto de inovações científicas

Janeiro de 2022 já nos trouxe bastante novidades quando se pensa em inovações científicas. Diversos estudos foram publicados, invenções foram trazidas à tona. Listamos então 5 dessas inovações que surgiram no mundo nos últimos 30 dias e que podem impactar a sociedade daqui para frente.

Detector de coronavírus em tempo real

O ano mudou, mas a covid-19 segue como uma preocupação mundial. Por isso, os cientistas não pararam de investigar a doença a fundo e se concentrar no desenvolvimento de dispositivos que possam auxiliar na proteção da população.

Uma equipe da Universidade Yale (EUA) desenvolveu um equipamento chamado Fresh Air Clip, que pode detectar presença do coronavírus no ar em tempo real.

A invenção atua absorvendo continuamente aerossóis potencialmente carregados de vírus em uma superfície de polidimetilsiloxano. Para testar a eficácia, os cientistas entregaram o dispositivo para 62 voluntários que costumam trabalhar em áreas com alto risco de exposição ao vírus. O equipamento detectou o patógeno em cinco ocasiões.

Lâmpada antiviral

Sob a mesma premissa de fornecer alguma proteção em meio a essa pandemia, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) criaram uma lâmpada capaz de eliminar o coronavírus e outros patógenos.

O segredo está nos raios UV-C da lâmpada, que podem quebrar a estrutura genética de microorganismos. A invenção está disponível para contratação, por iniciativas públicas ou privadas, mas ainda não há um prazo para que chegue ao mercado brasileiro.

De qualquer forma, os pesquisadores por trás da inovação levantam a possibilidade de que, futuramente, a lâmpada possa então ajudar a combater o vírus que ainda nem foram descobertos. Assim, se houver uma próxima pandemia, pode ser que já tenhamos pelo menos uma aliada.

Nanossensor cardíaco

Cientistas da University of California San Diego (EUA) desenvolveram um novo nanossensor que pode substituir exames de coração no futuro. Para ter uma noção, o equipamento é tão pequenino que pode perfurar a membrana externa de células cardíacas individuais sem prejudicá-las.

A ideia desse nanossensor é ampliar o nível celular e obter uma imagem de alta resolução do que está acontecendo no coração, para que os profissionais de saúde consigam ver quais células estão com defeito, quais partes não estão sincronizadas com as outras, etc. Para fazer isso, a invenção monitora os sinais elétricos que viajam pelo tecido cardíaco.

As 5 inovações cientificas mais interessantes de janeiro

Pâncreas artificial

Quando combinado com um monitor de glicose e uma bomba de insulina, o aplicativo CamAPS FX, pode atuar como um pâncreas artificial, com o potencial de salvar a vida de incontáveis crianças que sofrem com o diabetes tipo 1.

Basicamente, esse app utiliza um algoritmo para determinar a quantidade de insulina administrada, e assim ajusta automaticamente a quantidade de insulina que fornece, com base nos níveis de glicose em tempo real.

Chip restaurador de visão

A ideia de fazer uma paciente de 88 anos voltar a enxergar pode parecer coisa de filme, mas o Moorfields Eye Hospital (Reino Unido) conseguiu fazer isso por meio de um chip implantado na retina, que encerra a nossa lista de inovações científicas mais interessantes de janeiro.

O chip vem acompanhado de um par de óculos especiais com câmera, que registram o ambiente ao redor do paciente. Em seguida, algoritmos de inteligência artificial (IA) processam as informações e definem o objeto principal da imagem. Os óculos projetam a imagem através do olho até o chip, que a converte em um sinal elétrico. O sinal passa pelas células da retina e chega ao cérebro.