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Justiça pode pedir o cumprimento da pena em uma prisão brasileira para Robinho, condenado por estupro

Itália pede extradição de Robinho, condenado por estupro

A Justiça italiana pode pedir o cumprimento da pena em uma prisão brasileira para Robinho, condenado por estupro

O governo italiano pediu a extradição do atacante Robinho, condenado em última instância a nove anos de prisão pelo crime de estupro contra uma jovem de 22 anos, ocorrido em 2013, em uma boate de Milão. A divulgação da informação ocorreu nesta terça-feira (4/10) pela agência de notícias Ansa.

O Ministério Público de Milão, contudo, responsável por acionar o Ministério da Justiça da Itália, já teria informado sobre o envio da solicitação da extradição de Robinho às autoridades brasileiras. Em janeiro deste ano, o então atacante teve seu recurso rejeitado pela Corte de Cassação de Roma, deixando tanto ele quanto Falco sem a possibilidade de recursos.

A Constituição do Brasil proíbe a extradição de brasileiros, mas a Justiça italiana pode pedir o cumprimento da pena em uma prisão brasileira. Porém, esta possibilidade é dificultada pelo Código Penal do País. Uma vez que a sentença estrangeira só é aplicada no Brasil em duas situações. A primeira é pela reparação de danos, a segunda pela homologação para efeitos de tratados.

Aos 38 anos, Robinho não entra em campo por uma partida oficial desde 2020, quando defendia o Istambul Basaksehir, da Turquia. A equipe de Santos, chegou anunciar sua contratação em outubro, mas a contratação não aconteceu. Um dos motivos foi a pressão da torcida e de patrocinadores por causa do processo por estupro.

Desde o início do caso na Justiça, o atleta adotou um perfil mais recluso, sem se manifestar sobre o assunto. Recentemente, fotografado ao lado do meia Diego Ribas com quem fez histórica dupla no Santos, em uma praia da cidade. No sábado, ele foi às redes sociais manifestar apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.