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Segundo o ministro Joaquim Leite, meta de atingir a neutralidade no mercado de carbono até 2050, trouxe o protagonismo brasileiro na COP26

Mercado de carbono deve gerar US$ 10 bilhões por ano ao Brasil, diz ministro

Mercado de carbono tem meta de atingir a neutralidade de carbono até 2050 como a maior ambição

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, disse que o novo mercado global de carbono deve movimentar algo em torno de US$ 50 bilhões ao ano. Sendo assim, a estimativa do governo é que US$ 10 bilhões sejam destinados ao carbono que o Brasil vai exportar.

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, Leite avaliou que o país foi protagonista nas negociações no âmbito da 26ª Conferência sobre as Alterações Climáticas (COP26), em Glasgow.

Em outras palavras, ele se referiu à meta de atingir a neutralidade de carbono até 2050 como a maior ambição dos países em desenvolvimento do G-20.

“O Brasil teve um papel importantíssimo, especialmente no acordo que criou o mercado de carbono global. O Brasil atuou de forma construtiva e proativa. Nós articulamos quando necessário, pressionamos os países que queriam bloquear a negociação. E ao mesmo tempo, esclarecemos pontos positivos para outros países”, disse.

Ainda de acordo com o ministro, o Brasil realizou em Glasgow, um total de 24 reuniões com países como Estados Unidos, China, Suíça, Paraguai, Uruguai e Argentina. Além dos membros da União Europeia. Além disso, para Leite, as rodadas demonstram o que ele chama de protagonismo brasileiro na negociação do clima.

“Começamos a mexer nesse tabuleiro de negociação multilateral de todos os países. São praticamente 200 países que tinham que aprovar esse texto no final da conferência. Nós conseguimos esse objetivo. A meta era essa mesma e nós conseguimos criar o mercado global de carbono”. Como resultado, “O Brasil será um exportador de carbono pro mundo”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil