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No Brasil, cerca de 18,6 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade, 8,9% desse grupo etário, tinham alguma deficiência

Brasil tem mais de 18 milhões de pessoas com deficiência

Dados de pessoas com deficiência são da Pnad Contínua de 2022

No Brasil, cerca de 18,6 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade, 8,9% desse grupo etário, tinham alguma deficiência. Em 2022, 47,2% PCDS tinham 60 anos ou mais de idade. Os dados são do módulo Pessoas com deficiência, da Pnad Contínua 2022, do IBGE.

Dados de pessoas com deficiência

A pesquisa comprova que a desigualdade se agrava entre as PCDs. No terceiro trimestre de 2022, a taxa de analfabetismo entre PCDs foi de 19,5%, enquanto entre as pessoas sem deficiência essa taxa foi de 4,1%.

Apenas 25,6% PCDs tinham concluído pelo menos o ensino médio, enquanto 57,3% das pessoas sem deficiência alcançaram esse nível de instrução.

O IBGE também levantou informações sobre a empregabilidade da população com deficiência. No comparativo entre homens e mulheres sem deficiência no mercado de trabalho, a taxa de participação é de 25%, contra 57% das mulheres sem deficiência. Enquanto que 76% dos homens sem deficiência fazem parte da força de trabalho, contra 35% daqueles que têm alguma deficiência.

A analista da pesquisa Luciana Santos observa que os estereótipos de gênero se reforçam quando há essa questão. “A mulher com deficiência está sempre na base da pirâmide quando a gente compara homem com deficiência, mulher sem deficiência, homem sem deficiência. Quando a gente vai acumulando marcadores de desigualdade da sociedade a mulher sem deficiência tem uma vantagem no mercado de trabalho em termos de remuneração e em termos de participação superior a do homem com deficiência. A mulher com deficiência está sempre em pior situação”.

O rendimento médio real habitual PCD ocupadas foi de R$ 1.860, enquanto o rendimento delas ocupadas que não tinham deficiência era de R$ 2.690.

Dos responsáveis pelos domicílios no país, 12% têm alguma deficiência. Já o percentual de desalentados, em idade de trabalhar que não procuram emprego, é de 6%, superior aos 3,7%, das pessoas sem deficiência.

Fonte: Agência Brasil