Nvidia se aquece à espera do GTC 2024, conferência anual de desenvolvedores da empresa

Aquecendo seus motores, a Nvidia finalmente revelou sua próxima geração de processadores IA de ponta, o B100, nesta segunda-feira (18). O anúncio ocorreu durante o GTC 2024, conferência anual de desenvolvedores da empresa, direto do Vale do Silício às 13h (17h no horário de Brasília), pelo CEO da empresa, Jensen Huang.

Acompanhe os passos:

• Com investidores focados na IA, o mercado está ansioso pela conferência da Nvidia. Isto é, a big tech conquistou a liderança de Wall Street em um salto meteórico de valorização graças a tecnologia;
• O anúncio é muito esperado também por analistas, já que irá determinar se a empresa terá suporte e produtos inovadores para manter a posição;
• Vale destacar que a Nvidia já domina o mercado de chips de IA para data centers. Aliás, possui cerca de 80% de participação desde o ano passado;
• A Intel e AMD, rivais da Nvidia, também preparam novos produtos IA. Com isso, alguns especialistas já preveem uma queda nas ações da empresa no decorrer de 2024;
• Assim, as novidades apresentadas poderão dar um spoiler de como ficará o cenário nos próximos meses;

Embora o foco esteja no próximo chip B100, que deve trazer melhorias significativas em relação ao seu antecessor, o H100, Huang deve revelar uma série de novos produtos relacionados a software, como o CUDA, que fornece ferramentas para os desenvolvedores executarem seus programas de IA em seus chips.

Esta será a primeira conferência anual presencial para desenvolvedores desde a pandemia, com o evento recebendo ao menos 16 mil pessoas. Quase o dobro do número que compareceu ao show de 2019.

Segundo a Reuters, analistas já preveem uma significativa movimentação nas ações da companhia — ela está a US$ 400 bilhões de alcançar a Apple como a segunda empresa mais valiosa de Wall Street, que está atrás apenas da líder Microsoft.

Em ascensão meteórica, as ações da Nvidia já subiram 84% apenas em 2024, segundo dados do LSEG. Apesar do sucesso, analistas também se preocupam por quanto tempo a big tech conseguirá manter os números, dada grandiosidade — a demanda da empresa, por exemplo, já está ultrapassando a oferta.