Os serviços do Pix conseguem fazer com que fintechs substituam funções dos bancos
O Pix não teve febre: foram 1,3 bilhões de downloads pelo sistema de pagamentos rápidos em janeiro, seis vezes mais do que o país no mesmo período de 2021. Apesar de terem surgido junto com o Pix para downloads gratuitos, os demais serviços ainda engatinham nos grandes bancos, deixando uma janela de expansão para as fintechs.
O Pix parcelado é o principal modelo adotado por empresas como PicPay e RecargaPay. Esse tipo de pagamento pode se utilizar em lojas físicas e virtuais e permite que o consumidor pague o valor a prazo, enquanto o lojista recebe o valor à vista.
“O recurso serve para que depois você possa pagar, como um carro na conta ou um pagamento de crédito. Na guerra das carteiras digitais, é bom conhecer todas as armas ou então, você corre o risco de estar sem a arma certa”, diz Gilmar Hansen, vice-presidente sênior, Recargay .
Até para proteger o cliente da onda de roubos de celulares há uma alternativa. O Pix transferências em negócios. A empresa oferece um seguro contra Pix feito sob coação. Criado em parceria com a Kovr Seguradora, o produto custa a partir de R$ 4,90 por mês e cobre também outros crimes.
Perda de receitas
Uma das mentes por trás do Pix, Carlos Net afirma que o serviço trouxe uniformidade para os pagamentos, que ficou mais barato e democrático. Mas o meio de pagamento também trouxe perda de receita para fintechs; pois a transferência do dinheiro pago ao lojista passou a ser feita de forma automática; e não mais em até 30 dias.
Uma oferta do Pix no cartão pode ser uma chance de essas empresas compensarem a perda de receita; pois o seu uso embute a cobrança de taxas.