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No curto prazo, os objetivos do Primeiro-ministro israelense, incluem destruir a capacidade militar e infraestrutura do Hamas e da Jihad

Primeiro-ministro israelense revela plano para pós-guerra em Gaza

No curto prazo, os objetivos do Primeiro-ministro israelense incluem destruir a capacidade militar e infraestrutura do Hamas e da Jihad Islâmica, liberar reféns e impedir que Gaza represente uma ameaça futura

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, revelou seu plano para o pós-guerra na Faixa de Gaza. O plano, foi apresentado ao Gabinete de Guerra nesta semana e divulgado pelo Gabinete do primeiro-ministro, que propõe uma Faixa de Gaza desmilitarizada.

No curto prazo, os objetivos de Israel incluem destruir a capacidade militar e infraestrutura do Hamas e da Jihad Islâmica, liberar reféns e impedir que Gaza represente uma ameaça futura. A médio prazo, o Israel manterá operações militares sem limite de tempo na Faixa de Gaza, com um perímetro de segurança e controle israelense na fronteira entre Gaza e o Egito.

Programa de desradicalização de instituições religiosas e educacionais

O plano destaca a implementação da “Cerca Sul” em cooperação com o Egito e com a assistência dos Estados Unidos. No entanto, visa evitar contrabando subterrâneo e aéreo, incluindo a passagem de Rafah. Israel manterá controle de segurança sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, buscando a desmilitarização completa no enclave palestino.

Na gestão civil e na ordem pública, o plano propõe regulação por funcionários locais com experiência administrativa. Sobretudo, sem vínculos com países ou entidades que apoiam o terrorismo. O documento anuncia um programa de desradicalização de instituições religiosas e educacionais, contando então com a colaboração de outros países árabes.

Em longo prazo, Netanyahu rejeita um Estado palestino ou ditames internacionais de um acordo permanente. O plano prevê o fim da Agência das Nações Unidas de Assistência para os Refugiados Palestinos (UNRWA). Ou seja, esta acusa seus agentes de envolvimento no massacre de 7 de outubro. Israel buscará impedir as atividades da UNRWA na Faixa de Gaza e substituí-las por agências de ajuda internacional responsáveis.