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Nas últimas semanas, o termo "quiet quitting" viralizou nas redes sociais mostrando a nova tendência do mercado de trabalho

Depois de ‘quiet quitting’, entenda agora o que é ‘quiet firing’

Agora surge o termo “quiet firing” em resposta às chamadas “demissões silenciosas”

Nas últimas semanas, o termo “quiet quitting” viralizou nas redes sociais mostrando a nova tendência do mercado de trabalho, onde profissionais fazem apenas o mínimo necessário e não vão além de suas funções básicas, porque não se sentem motivados para a dedicação plena. Agora, um outro termo surge em resposta às chamadas “demissões silenciosas”: o “quiet firing”.

O “demitir silenciosamente” parte da gerência e consiste em criar condições de trabalho não ideais para um funcionário, basicamente forçando-o “a pedir para sair”. Em vez de confrontar um funcionário ou simplesmente demiti-lo, os líderes gradualmente tornam o ambiente de trabalho insuportável para que o profissional deseje sair.

Os supervisores e o ambiente de trabalho insatisfatório

Especialistas explicam que há várias práticas que podem afetar o colaborador, incluindo cortes de promoções, corte de feedbacks, diminuição das tarefas e até da jornada de trabalho. Os supervisores não criam, necessariamente um ambiente de trabalho hostil, mas insatisfatório, isolado e sem espaço para crescimento profissional.

“Esse conceito é uma forma controversa e não confrontacional de convencer os funcionários a deixarem uma empresa, mas não é uma abordagem aconselhável devido a muitas desvantagens”, explicam.

A maioria dos especialistas em Recursos Humanos são contrários aos “quiet firing”

Assim como aconteceu com o “quiet quitting”, que despertou discussões intensas sobre a prática estar certa ou errada, o “quiet firing” também gera debate atualmente. Há quem considere a medida eficaz para empresas que estão planejando demissões ou para lidar com casos específicos de funcionários com baixo desempenho.

No entanto, a maioria dos especialistas em RH são contrários aos “quiet firing”. Segundo eles, para lidar com a onda de “quiet quitting”, as empresas devem olhar para suas práticas de gestão e identificar porque os colaboradores estão adotando tal comportamento.