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O Centro Pop permanece com as portas abertas até às 17h para atender pessoas em situação de rua, todas as unidades tem vagas disponíveis

Rondonópolis intensifica ações de acolhimento a moradores de rua

A Assistência Social distribuí cobertores para entidades e amplia entrega de comida

Rondonópolis intensificou esta semana, em função da queda na temperatura, as ações de abordagem social às pessoas que estão em situação de rua. Por meio da Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social, as equipes, estão priorizando o encaminhamento das pessoas para as unidades de acolhimento. E para aquelas que decidem permanecer nas ruas, são entregues cobertores para ajudar amenizar o frio.

Além do trabalho de abordagem, a Assistência Social está distribuindo cobertores para entidades da cidade e ampliando a entrega de alimentos tendo a vista o aumento da demanda. Especialmente, nas unidades próprias de acolhimento.

A secretária Municipal de Promoção e Assistência Social, Fabiana Perez, destaca que o Município mantém convênios. Mais precisamente, com entidades que contam com cinco unidades de acolhimento para receber pessoas em situação de rua. Todas as unidades têm vagas disponíveis e, sendo assim, estão recebendo aqueles que aceitam se encaminhar aos locais.

Fabiana reforça que a unidade do Centro Pop também ampliou o atendimento, mantendo as portas abertas sem fechamento ao meio-dia. A unidade permanece aberta até às 17h para receber as pessoas em situação de rua.

As equipes de abordagem social do Município devem manter as ações intensivas nas ruas da cidade, enquanto permanecerem as baixas temperaturas.

Enfim, a Secretaria aponta que somente em uma noite de abordagem social foram entregues 70 cobertores para pessoas que estão em situação de rua. E ainda mais, cerca de outras 100 foram encaminhadas para unidades de acolhimento em dois dias de ação.

Ipea: população em situação de rua no Brasil supera 281 mil

A população de rua superou as 281 mil pessoas no Brasil em 2022. Isso representa um aumento de 38% desde 2019, após a pandemia de covid-19. Essa é a conclusão de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).