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O Super El Niño está chegando ao fim. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno entrou na fase de neutralidade

Super El Niño está indo embora, prepare-se para o La Niña

O Super El Niño está chegando ao fim. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno entrou na fase de neutralidade desde o início de abril. No período, as temperaturas do oceano sofreram uma redução substancial.

O que sabemos

Atualmente, os modelos climáticos analisados pelo Instituto indicam que a condição de neutralidade deve seguir até meados de junho. O El Niño é um fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial, principalmente na região central e leste. Esse aquecimento altera os padrões atmosféricos e oceânicos, provocando mudanças significativas no clima global.

Geralmente, o El Niño está associado a um aumento das temperaturas atmosféricas, chuvas intensas em algumas áreas e secas em outras. Dessa forma, influencia fortemente os padrões de precipitação e temperatura em todo o mundo.

Suas consequências podem variar, desde eventos climáticos extremos, como enchentes e secas severas, até impactos na agricultura, pesca e ecossistemas marinhos.

La Niña

Já o La Niña é o oposto do El Niño e representa um resfriamento anômalo das águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial. Esse fenômeno também desencadeia mudanças nos padrões atmosféricos e oceânicos, afetando o clima global.

Durante um episódio de La Niña, as temperaturas atmosféricas tendem a diminuir, e as chuvas podem se tornar mais escassas em algumas regiões. Enquanto outras enfrentam aumento das precipitações. Isso pode resultar em secas prolongadas, invernos mais rigorosos, e até mesmo eventos extremos, como tempestades tropicais e furacões. Os impactos da La Niña podem afetar a agricultura, recursos hídricos, ecossistemas e economias em escala global.

As previsões iniciais indicam que, a partir de junho, o La Niña causará chuvas acima da média em partes da região Norte, Minas Gerais e Bahia, enquanto no Sul, onde as enchentes foram recordes devido ao El Niño, as chuvas devem ficar abaixo da média.

Segundo o Inmet, a persistência e a expansão de áreas mais frias em direção a parte central do oceano, são condições favoráveis para formação do fenômeno La Niña, previsto para o segundo semestre do ano.