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O supercomputador de IA será treinado para reconhecer modelos de sinais multimodais

Supercomputador de IA da Meta quer ser o mais rápido do mundo

O supercomputador de IA será treinado para reconhecer modelos de sinais multimodais

A Meta (ex-Facebook) anunciou, nesta segunda-feira (24), que está construindo o AI Research SuperCluster (RSC). Um supercomputador de IA (inteligência artificial) cuja promessa é ser a máquina mais rápida do mundo ainda em 2022.

Além de ajudar em novas pesquisas relacionadas a IA, outro objetivo do RSC será ajudar no desenvolvimento do metaverso da empresa. Sobre isso, ele será treinado para reconhecer modelos de sinais multimodais para determinar se uma ação, som ou imagem é nociva ou benigna, por exemplo.

“Essa pesquisa não apenas ajudará a manter as pessoas seguras em nossos serviços hoje, mas também no futuro, à medida que construímos para o metaverso. Conforme o RSC avança para sua próxima fase, planejamos que ele fique maior e mais poderoso. Conforme começamos a lançar as bases para o metaverso”, disse a Meta em comunicado.

AI Research SuperCluster

A poderosa máquina terá auxílio de exemplos de textos em várias línguas, imagens e vídeos juntos. Tudo para que ela possa criar melhores modelos de IA.

Além de conseguir identificar melhor o que estão apresentando, o supercomputador também irá desenvolver novas ferramentas de realidade aumentada.

Hoje, ferramentas de IA já conseguem realizar tarefas como traduzir textos entre diferentes idiomas. Dessa forma, para tornar mais complexa a capacidade de processamento, as novas gerações de ferramentas de IA terão que conseguir processar quintilhões de operações por segundo, o que o RSC está se programando para conseguir.

Para que um supercomputador?

A Meta explicou que tem conseguido bons avanços no quesito IA, sendo o aprendizado autosupervisionado um deles. O recurso permite que a tecnologia consiga ler um número maior de informações para haver uma melhor compreensão da realidade e, consequentemente, resultados melhores em análises de fotos, vídeos, etc.

E apesar dos avanços, a gigante ex-Facebook comentou que seus engenheiros e profissionais perceberam que para dar um salto no campo da IA, era preciso melhorar as ferramentas.

“Para alcançar plenamente os benefícios da IA avançada, vários domínios, como visão, fala, linguagem, exigirão o treinamento de modelos cada vez maiores e complexos. Especialmente para casos de uso críticos, como identificar conteúdo nocivo. No início de 2020, decidimos que a melhor maneira de acelerar o progresso era projetar uma nova infraestrutura de computação — o RSC”, diz outro trecho do comunicado.

Aliás, quando estiver pronto, em algum momento de 2022, o RSC terá o poder de processamento e velocidade de mais de 100 mil computadores comuns.

Fonte: Tecmundo