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Desde a invenção da primeira inteligência artificial nos anos 50, diversas experiências aconteceram para lhes dar propósitos diferentes

Quais os principais tipos de inteligência artificial que existem

Cada uma pode impactar as vidas humanas de maneiras variadas

Com a popularidade do ChatGPT, choveu na mídia uma série de informações sobre o que é a Inteligência Artificial. E o que ela pode fazer para melhorar as rotinas pessoais ou de trabalho dos usuários. Explicando de forma simples, as IA são programas de computador. Desenvolvidos, contudo, para desempenhar tarefas que, normalmente, apenas humanos seriam capazes de reproduzir. Por isso, resolvemos separar algumas informações para explicar quais os principais tipos de inteligência artificial que existem e como elas interagem na nossa vida.

Entenda quais os tipos de IA e para que servem

Desde a invenção da primeira inteligência artificial nos anos 50, desenvolveram-se diversas experiências a fim de desenvolver máquinas para diferentes propósitos. Atualmente, existe uma classificação geral que elenca três tipos de IA e como elas influenciam na vida das pessoas. São elas: Limitada, Geral, e Superinteligência. Elas foram criadas para aprender, racionar e tomar decisões.

1. Inteligência Artificial Limitada

Esta IA tem como único objetivo o ato de executar tarefas para as quais ela foi projetada. Em outras palavras, o desenvolvedor listou uma série de comandos para a máquina. E ela não é capaz de realizar tarefas fora dessa lista de comandos. Ou seja, toda ação que a IA executa foi pré-programada e está inserida em sua lista de comandos. Ela apenas armazena os dados que o desenvolvedor cedeu e executa as tarefas solicitadas dentro de um limite de ações.

Ela foi criada para prestar ações específicas e solucionar problemas pré-determinados. Como é o caso dos chatbots de atendimento ao cliente em serviços bancários ou no WhatsApp: o robô entende a sua solicitação ou dúvida por meio de palavras-chaves. E presta ações já inseridas em seu código para auxiliar o usuário. Ela apenas passa o atendimento para um ser humano ao detectar que a sua a atuação não foi o bastante para resolver o problema.

Dentro desta categoria de IA, é possível encontrar duas outras subcategorias:

  • Máquinas Reativas: consistem em máquinas com pesquisa bastante antiga e originaram-se para imitar a capacidade da mente humana em reagir a diferentes estímulos. Ou seja, elas têm determinado conjunto de dados armazenados dentro de sua memória e os utiliza para, por exemplo, responder perguntas ou jogar xadrez. Ela não tem a capacidade de aprender sozinha, de maneira que terá sempre a mesma reação para um determinado conjunto de estímulos. Em outras palavras, é possível projetá-la para jogar xadrez e inserir movimentos de contra-ataque a cada jogada possível dentro do tabuleiro. Mas ela nunca será capaz de aprender com seus erros (caso cometa algum) ou com experiências passadas.
  • Máquinas Limitadas: estas englobam as características da Máquina Reativa (armazenar dados e reagir a estímulos pré-programados). Mas com a adição de que podem aprender com experiências passadas. Isso significa que há sempre novas informações a cada troca de dados. E as máquinas limitadas analisam estes dados e aprendem novas formas de resolver problemas (sejam os mesmos problemas ou novos). Isso é possível porque elas aprendem o comportamento do usuário e tomam uma decisão autônoma de como reagir diante disso. Um exemplo bem simples é o sistema da Netflix. Ele analisa o que o assinante mais assiste e sugere títulos que apresentam dados semelhantes aos conteúdos mais consumidos.

2. Inteligência Artificial Geral

Esta categoria ainda se encontra em desenvolvimento, mas originou-se para receber estímulos externos, processá-los e escolher uma forma adequada para reagir a eles. Mas, de forma geral, possui como principal tarefa a habilidade de desenvolver reações para as quais não foi programada. Quase como se estivesse tão viva e reativa quanto um ser humano. Os pesquisadores pretendem desenvolver uma máquina que acumule e processe grande quantidade de dados, em velocidade sobre-humana. Para desenvolver ações como compreensão da linguagem natural, raciocínio lógico, conhecimento por contexto, e muito mais.

Ela se divide em duas subcategorias:

  • Máquinas cientes: compreende os estímulos que recebe e processa estas informações para exercer alguma ação.
  • Máquinas autoconscientes: sabem da própria existência e detém entendimento de mundo –– o que, em tese, facilitaria o processamento dos estímulos.

3. Superinteligência

A IA classificada como Superinteligência também é apenas uma teoria, por enquanto. E foi pensada para superar a inteligência humana, tomar decisões de forma autônoma, e executar tarefas que os humanos não conseguiriam normalmente. Isso significa que ela iria se sobressair às habilidades cognitivas e intelectuais humanas em todas as áreas do conhecimento. Além de obter níveis avançados em criatividade e habilidades sociais. É como se juntasse diferentes gênios, de diferentes áreas do conhecimento, e com várias percepções sensorais e criativas em uma única máquina.

Já imaginou um robô correr vinte vezes mais rápido que o velocista Usain Bolt. E criar esculturas dez vezes mais rápido e mais realistas que as de Michelangelo, e saber absolutamente tudo sobre qualquer coisa já criada no mundo? Então, esse seria o “limite” que a IA com Superinteligência teria.