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A nova temporada da série True Detective, antologia policial da HBO, tem várias conexões com casos reais que permanecem sem explicação

TRUE DETECTIVE NIGHT COUNTRY: Conheça os mistérios da nova temporada

A nova temporada da série True Detective, antologia policial da HBO, tem várias conexões com casos reais que permanecem sem explicação

True Detective: Night Country, a quarta temporada do programa, se passa em uma pequena cidade fictícia do Alasca que permanece no escuro durante 30 dias, vivendo a chamada “noite polar”, e dando margem para acontecimentos sombrios.

A seguir, compartilhamos os mistérios reais que inspiraram a série da HBO nesta nova temporada.

O mistério do Mary Celeste

Em True Detective: Night Country, as policiais Liz Danvers (Jodie Foster) e Evangeline Navarro (Kali Reiss), investigam o desaparecimento de oito homens na Estação de Pesquisa Ártica de Tsalal. O nome da estação tem contornos literários e faz referência ao livro A Narrativa de Arthur Gordon Pym, único romance escrito por Edgar Allan Poe.

De acordo com a showrunner da série, Issa López, alguns fatos reais inspiraram a nova história. “Alguns mistérios que me obcecaram quando criança foram o incidente do Passo Dyatlov e o Mary Celeste”, declarou.

Mary Celeste, no entanto, envolve um mistério marítimo com um navio que partiu de Nova York para Gênova, na Itália, em 7 de novembro de 1872. O capitão Benjamin Briggs viajava com uma tripulação de oito pessoas, incluindo sua esposa e sua filha de dois anos.

Depois de um mês navegando em alto mar, um navio inglês chamado Dei Gratia avistou o Mary Celeste à deriva. Dentro dele, a carga estava intacta, bem como a comida estava intacta e um único barco salva-vidas havia desaparecido. Mas nenhuma pessoa estava a bordo.

Caso Mary Celeste também suscitou novas teorias

O mistério sobre o que teria ocorrido com a tripulação nunca foi desvendado. Hipóteses reais e sobrenaturais foram levantadas, incluindo os efeitos da evaporação do álcool na tripulação, um sismo submarino seguido de maremoto, trombas de água e ataques de lulas-gigantes. Em 1894, Arthur Conan Doyle escreveu uma história baseada neste mistério, mas chamou o navio de Marie Celeste.

Além disso, o caso Mary Celeste também suscitou novas teorias. Em 2006, o professor de química Andrea Sella, da Universidade College London, criou uma explicação sobre um “tipo de explosão de onda de pressão” que poderia ter ocorrido no navio. “A explosão teria suficiente para abrir as escotilhas e teria sido completamente aterrorizante para todos a bordo”, explicou. Mas sua teoria não foi aceita por muitos pesquisadores.