O republicano afirmou em entrevista à Fox News que a conversa seria em um “futuro não muito distante”
O presidente dos EUA, Donald Trump, conversou por telefone com o venezuelano, Nicolás Maduro. A informação foi divulgada hoje pelo jornal norte-americano “The New York Times”.
Esforços em terra contra traficantes venezuelanos começarão “muito em breve”
Conversa teria ocorrido na semana passada. Assim, discutiram um possível encontro entre os dois, disseram várias pessoas com conhecimento do assunto ao veículo de comunicação.
De acordo com fontes, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, participou da ligação. No entanto, não há planos no momento para que o encontro aconteça, afirmou uma das fontes.
No último domingo, Trump disse que deveria conversar com Maduro em breve. O republicano afirmou em entrevista à Fox News que a conversa seria em um “futuro não muito distante”, sem citar quando o diálogo deveria acontecer.
Portanto, depois da suposta ligação, o presidente dos EUA disse que os esforços em terra contra traficantes venezuelanos começarão “muito em breve”. Em outubro, o norte-americano confirmou ter autorizado a CIA a conduzir operações secretas no país liderado por Maduro.
Maior porta-aviões do mundo
Washington acusa Maduro de liderar o suposto Cartel de los Soles, que designou como grupo terrorista na segunda-feira. Caracas, entretanto, considerou essa classificação como grupo terrorista na segunda-feira.
Desde setembro, as forças americanas atacaram mais de 20 embarcações. Os norte-americanos alegam que os barcos fariam supostamente o transporte de tráfico de drogas no Caribe e no Pacífico, com um saldo de pelo menos 83 mortos.
Os EUA também enviaram ao Caribe o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford. Ele foi acompanhado de navios de guerra e aviões de combate, um destacamento que Washington alega servir para operações de combate ao tráfico de drogas.
Maduro denunciou que essas manobras militares têm como objetivo derrubá-lo. Ele alega que os EUA visam se apoderar das reservas de petróleo de seu país.
Washington não divulgou detalhes que apoiem suas afirmações de que as pessoas atacadas em seus bombardeios sejam traficantes. Já a Venezuela denuncia esses ataques como “execuções extrajudiciais”. Grupos de direitos humanos condenaram esses ataques e os classificaram como execuções extrajudiciais de civis.





