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Peritos da Polícia Federal ajudam o TSE a se proteger de hackers nas eleições

TSE e Polícia Federal simulam ataques hackers em urnas eletrônicas

O testes públicos do TSE em parceria com a Polícia Federal visam evitar que hackers possam interferir nas eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a realizar nesta quarta-feira (11) testes que incluem simulações de ataques hackers em urnas eletrônicas, em ação conduzida por peritos da Polícia Federal. As análises do Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS) vão até sexta-feira (13) e já estavam previstas, apesar de ocorrerem em meio a investidas políticas contra o sistema eleitoral no país.

A fase anterior do ciclo de testes públicos foi em novembro de 2021. Conforme traz o TSE, os planos que serão repetidos agora não apresentaram antes brechas capazes de comprometer o pleito deste ano. A ideia é verificar se os sistemas, que passaram por ajustes da equipe técnica do tribunal, estão devidamente em ordem.

Seguindo o que se realizou no ano passado, agentes da Polícia Federal vão repetir cinco planos de expor vulnerabilidades nas urnas. No final do ano passado, um total de 26 investigadoras e investigadores realizaram 29 planos de ataques hackers durante o evento do TSE.

Em sua publicação oficial, o tribunal reforça que nenhum dos achados de novembro conseguiu atingir o potencial para uma modificação de voto.

Os investigadores responsáveis pelos cinco planos de ataque às urnas eletrônicas considerados bem-sucedidos no último TPS começaram a examinar e avaliar as soluções desenvolvidas pela equipe técnica do TSE.

Um dos ataques simulados realizados pelos peritos da Polícia Federal, por exemplo, tentou acessar a rede do tribunal através de uma rede virtual privada (VPN).

Foram também usadas técnicas avançadas de engenharia reversa, convertendo programas executáveis para linguagem Assembler na tentativa de burlar controles implementados no aplicativo JE-Connect. Ainda assim, a equipe técnica do TSE afirmou que não houve quebra de sigilo ou alteração de destinação de voto.