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Arthur Lira disse aos prefeitos que estiveram no Congresso Nacional, que o calendário inicial para votar na reforma tributária está mantido

Lira espera consenso para votar reforma tributária até sexta-feira

Presidente da Câmara mostrou disposição para negociar mudanças no texto para obter consenso para votar reforma tributária

Arthur Lira (PP-AL), disse aos prefeitos que estiveram no Congresso Nacional que o calendário inicial para votar na reforma tributária está mantido. Ou seja, ele pretende iniciar a apreciação do texto no plenário até sexta-feira (7).

A fala de Lira ocorreu em reuniões fechadas. Posteriormente, a assessoria da Presidência da Câmara emitiu uma nota afirmando que o parlamentar segue em negociações com governadores, prefeitos e entidades de classe para manter a agenda de votação.Segundo os prefeitos, Lira se mostrou aberto para negociar algumas mudanças na matéria, mas afirmou que os pedidos. Em especial os ligados à Frente Nacional de Prefeitos (FNP), de não acabar com o Imposto Sobre Serviços (ISS) não deverá ser atendido.

A Frente promete seguir lutando para adiar a votação da reforma

Os deputados na linha de frente da reforma tributária têm conquistado uma maior aceitação por parte dos governadores. Fontes do Congresso relataram que Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, saiu otimista do encontro. Assim como esteve com o presidente da Câmara.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), disse que com as mudanças defendidas pelos estados é possível iniciar a votação da reforma tributária ainda antes do recesso parlamentar, que inicia em 18 de julho.

O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), tem dedicado todos os últimos dias nas negociações sobre seu texto.

Nesta terça-feira, Ribeiro indicou que vai atender demandas dos governadores em relação ao formato do Conselho Federativo para gerir os recursos do imposto que vai unir impostos estaduais, como o ICMS, e municipais, como o ISS.

O relator participou de uma longa reunião com o bloco parlamentar formado pelo MDB, PSD, Republicanos e Podemos. Ou seja, o segundo maior bloco da Casa, atrás apenas do liderado pelo PP, de Lira. Aguinaldo afirmou ainda que está nos “ajustes finais” de seu relatório e que o texto final deve sair nesta quarta-feira (5).