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Resultado recorde da balança comercial é 68,7% maior que o registrado no mesmo período em 2022

Balança comercial tem superávit de US$ 9 bilhões em julho

Resultado recorde da Balança comercial é 68,7% maior que o registrado no mesmo período em 2022, no acumulado do ano, saldo é de US$ 54,1 bilhões

O superávit da balança comercial se dá quando as exportações superam as importações do país. Em julho de 2023, ela registrou superávit recorde de US$ 9 bilhões. O saldo é 68,7% maior que o alcançado no mesmo mês em 2022, com US$ 5,4 bilhões.

O resultado da balança comercial foi divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Todavia o saldo obtido no mês está acima da mediana do mercado, que indicava US$ 8 bilhões, conforme apurou os especialistas.

Em julho, as exportações somaram US$ 29,1 bilhões, e as importações, US$ 20 bilhões. Ou seja, uma queda de 2,6% das exportações e de 18,2% das importações em relação ao mesmo período de 2022.

A soja teve participação de 16,8% nas exportações em julho de 2023 ante 15,8% em 2022. Houve, porém, queda de 21,8% nos preços do produto.

Os óleos combustíveis também registraram redução significativa na variação de preço (-39,3%) e no total negociado no mês (-32,3%). Nas importações, também houve queda na compra de combustíveis (-49,6%) e no preço (-33,9%).

Entre os principais parceiros comerciais, a balança comercial brasileira registrou superávit no mês de julho com China, Hong Kong e Macau (US$ 4,86 bilhões) e com a Argentina (US$ 0,60 bilhão). Em contrapartida, houve déficit com os Estados Unidos (US$ -0,15 bilhão) e com a União Europeia (US$ -0,54 bilhão).

Acumulado do ano

No acumulado do ano, o saldo em 2023 é de US$ 54,1 bilhões, 36,6% maior do que em 2022, quando chegou a US$ 39,6 bilhões. Foram US$ 194,7 bilhões em exportações e US$ 140,6 bilhões em importações.

Ao considerar os parceiros comerciais, os melhores resultados do Brasil foram com China, Hong Kong e Macau (US$ 29,48 bilhões)e Argentina (US$ 4,12 bilhões). De janeiro a julho, registra déficit com os EUA (US$ -2,56 bilhões) e a União Europeia (US$ -1,15 bilhão).