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Outro destaque desta fase do programa é a possibilidade de bancos desnegativarem brasileiros com dívidas bancárias de até R$ 100,00

Bancos renegociam mais de R$ 8 bilhões em dívidas

Outro destaque desta fase do programa é a possibilidade de bancos desnegativarem brasileiros com dívidas bancárias de até R$ 100,00; até aqui 5 milhões de clientes tiveram o nome limpo

O Desenrola soma R$ 8,1 bilhões em dívidas renegociadas por bancos quatro semanas após o início do programa. A informação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e considera o período de 17 de julho a 11 de agosto.

Os números, no entanto, dizem respeito a Faixa 2 do Desenrola — em que débitos bancários negociados por bancos em condições especiais. São incluídas dívidas de clientes com renda superior a 2 salários mínimos e menor que R$ 20 mil e que não estejam incluídos no Cadastro Único.

Ao todo foram renegociados 1,296 milhão de contratos, beneficiando os 985 mil clientes bancários. Mas a adesão ao programa irá até o dia 31 de dezembro.

Outro destaque, entretanto, desta fase do programa é a possibilidade de bancos desnegativarem brasileiros com dívidas bancárias de até R$ 100,00. De acordo com a Febraban, até aqui 5 milhões de clientes tiveram o nome limpo.

O prazo para essa baixa de registros se encerrou em 27 de julho. Esse balanço não inclui baixas de registros de outros credores não bancários.

No âmbito do Desenrola, cada banco adota políticas próprias para renegociação. São condições diferenciadas, portanto, cabe a cada instituição financeira que aderir ao programa defini-la.

Governo espera R$ 50 bi em renegociações

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse durante participação no programa “Bom Dia, Ministro” no último dia 2 que, a expectativa do governo é que o Desenrola renegocie R$ 50 bilhões em dívidas bancárias até o final do ano.

Para ele, às vezes as pessoas entram num crediário, num crédito rotativo do cartão de crédito e não consegue sair. “O governo, pela primeira vez, está fazendo um amplo programa para equacionar esse problema e permitir às famílias que voltem ao consumo de maneira sustentável”, ressaltou.