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Pré-candidato a prefeito de Cuiabá, o deputado Eduardo Botelho revelou que fez um acordo com a direção do União Brasil

Botelho fala sobre acordo no União para ser liberado

Deputados não têm janela partidária para eleições municipais, mas Botelho diz confiar na promessa de acordo com Mendes

Pré-candidato a prefeito de Cuiabá, o deputado Eduardo Botelho revelou que fez um acordo com a direção do União Brasil, comandado pelo governador Mauro Mendes, para ser liberado do partido para a eleição do ano que vem.

A liberação ocorreria caso Botelho não se viabilize como o candidato da sigla para Prefeitura de Cuiabá. Ele e o chefe da Casa Civil Fábio Garcia têm a mesma pretensão, Garcia, no entanto, é o predileto do governador.

“’Se você decidir sair, vamos liberar’, disseram. E eu acredito nas palavras das pessoas. Em relação a isso eu não posso reclamar do governador Mauro Mendes. Porque ele nunca foi desonesto comigo”.

“Eu acredito que ele continuará me tratando da mesma forma: clara, limpa e de conversa franca. E se não der, não deu! A amizade é a mesma, não tem problema nenhum”, emendou.

No encontro, segundo Botelho, estavam presentes o governador, o senador Jayme Campos, o senador interino Mauro Carvalho, o chefe da Casa Civil Fábio Garcia, o advogado Aécio Rodrigues, e os deputados Dilmar Dal’Bosco, Júlio Campos e Sebastião Rezende.

Regras claras” – Botelho

Botelho afirmou que ainda tem esperanças de seguir no União Brasil. No entanto, exige que a cúpula da sigla defina “regras claras” até novembro para a definição de quem será o escolhido para a eleição. Caso contrário, segundo ele, a tendência é ir para o PSD, do ministro de Agricultura Carlos Fávaro.

“O governador está com muita coisa e entende que ainda falta muito tempo. Mas eu coloquei como limite até novembro”, disse.

Visando as eleições o deputado Eduardo Botelho (União Brasil), declarou que caso se filie-se no partido do ministro Agricultura, Carlos Fávaro, deverá então apoiá-lo em uma eventual candidatura no pleito eleitoral de 2026.

A expectativa é que o ministro concorra pela vaga de governador de Mato Grosso. Ou seja, contra o candidato de seu rival e atual gestor do estado, Mauro Mendes (União).

Mendes e Fávaro se tornaram “inimigos políticos” nas últimas eleições, após o até então senador optar apoiar a candidatura ao Senado de Neri Geller. Assim como da primeira-dama, Márcia Pinheiro (PV), ao invés do governador á reeleição e a de Wellington Fagundes (PL). O político chegou a ser chamado de “traidor” pela primeira-dama do estado, Virginia Mendes.