Este é o momento de somar forças’ disse Botelho em defesa da fusão
Em uma recente conversa com os jornalistas, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB) disse que é a favor da fusão do União Brasil com o Progressistas, na construção de uma nova sigla mais forte para os próximos pleitos.
A ideia, no entanto, foi levantada por líderes nacionais das duas siglas com objetivo de formar a maior bancada do Congresso Nacional no próximo ano. Mas já o senador Jayme Campos e seu irmão Júlio Campos, eleito deputado estadual no último dia 2 de outubro, são contra a proposta. Em outras palavras, ambos acham que antes é necessário ocorrer uma ampla discussão entre os partidos, sem o viés de ter que acatar uma decisão de cima pra baixo.
“Concordo apesar do senador Jayme Campos não concordar com ela, pois acho que é o momento de somar forças. E, olha, que nós já saímos nessa eleição com uma bancada forte. Nesse aspecto o União Brasil foi forte dentro do Estado, tanto que nós elegemos o governador e quatro deputados estaduais e dois federais”, analisou.
Assim que efetivar a fusão na Justiça Eleitoral, o novo partido terá a maior bancada do Congresso Nacional, com 106 deputados federais e 15 senadores. Serão 59 deputados e noves senadores do União Brasil, além de 47 deputados e seis senadores.
Outro interesse por trás da fusão entre os dois partidos é o fundo partidário. Neste ano, o valor foi de R$ 4,9 bilhões. A legenda com a maior fatia é o União Brasil, que recebeu mais de R$ 782 milhões. O PP, por sua vez, tem direito a R$ 344 milhões. Juntos, os partidos ultrapassariam R$ 1 bilhão desses recursos públicos.
Botelho diz que tal discussão é boa e de que isso pode até fortalecer uma candidatura à prefeitura de Cuiabá.
