Adotar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos, é um conselho padrão de qualquer profissional de saúde

Existem condições isoladas de vida que são incontroláveis e, muitas vezes, não estão relacionadas aos nossos hábitos cotidianos, como as doenças genéticas. Em alguns casos, portanto, essas enfermidades podem até mesmo diminuir a expectativa de vida.

Contudo, um novo estudo aponta que os hábitos saudáveis também desempenham um papel crucial no combate a esses genes “ruins”. Publicado no periódico BMJ Evidence Based Medicine, a pesquisa aponta que pessoas com uma rotina mais saudável podem reduzir em até 62% as chances de morte precoce causadas por doenças genéticas.

O estudo acompanhou mais de 350 mil pessoas ao longo de 13 anos. Todas tinham o fator em comum de possuir genes que reduzem a expectativa de vida e, conforme os dados apurados, teriam uma chance de 78% de morrer de forma prematura, caso não mantivessem seus hábitos saudáveis ao longo dos anos. O risco de morte dobrava para aquelas que não tinham uma vida mais ativa.

Estima-se que manter um estilo de vida saudável pode estender a longevidade dessas pessoas em aproximadamente cinco anos. É claro que tudo depende de uma série de fatores como o tipo de doença, o quadro de saúde do indivíduo. Além de pontos mais específicos, mas de uma forma generalizada é possível melhorar a expectativa de vida.

Como levar uma vida saudável?

Ainda que cada indivíduo possua suas próprias particularidades e necessidades específicas, os hábitos que compõem um estilo de vida saudável se aplicam para qualquer pessoa, independentemente das suas circunstâncias.

Tudo começa pela alimentação, que precisa ser equilibrada e contemplar todos os principais grupos alimentares para garantir um bom valor nutricional. Da mesma forma, torna-se necessário evitar o excesso de refeições industrializadas ou com baixo valor nutricional, como o caso de frituras, doces, etc.

Os exercícios físicos também são igualmente importantes, e, nesse aspecto, qualquer atividade é válida. Algumas pessoas podem preferir uma simples caminhada, enquanto outras priorizam uma rotina mais direcionada para academias, com treino para pernas e membros superiores, na musculação. O importante, contudo, é garantir que a atividade escolhida seja praticada com frequência, com uma média mínima de três vezes por semana.

No demais, é importante evitar hábitos prejudiciais como tabagismo, alcoolismo e outros vícios que causam impactos diretos no nosso quadro de saúde. Vale ressaltar que todas essas medidas devem ser vitalícias e praticadas ao longo de toda a vida, independentemente da idade.