Muitas pessoas se deixam levar por alguns mitos da nutrição e acabam arriscando a própria saúde
Desde o início da pandemia, muitas notícias falsas, as fakes news, foram dissipadas. Isso inclui alguns mitos da nutrição, que apareceram induzindo as pessoas a realizarem suplementação com o intuito de se protegerem do vírus. Para sanar as dúvidas, listamos as quatro que mais impactam a população e desmistifica seus efeitos.
Suplementar vitamina C:
A vitamina C, ou ácido ascórbico, é um dos nutrientes mais fáceis de obter através da alimentação. Ela está presente em frutas como laranja, mexerica, morango, kiwi, acerola, limão, manga, goiaba, caju, mamão papaia, e em hortaliças como brócolis, couve, pimentão amarelo, salsa. “O consumo de duas laranjas ou uma fatia fina de mamão ou até mesmo uma colher de servir de couve crua já garante a quantidade diária de vitamina C.
Por isso, suplementar esse nutriente, quando se consegue atingir os níveis recomendados pela alimentação, é um desperdício de dinheiro e pode até elevar o risco de cálculo renal.
Suplementar vitamina D:
A vitamina D, que na verdade é um hormônio, é muito importante para o organismo. Além de suas funções mais conhecidas relacionadas à saúde dos ossos, contribui com o crescimento, sistema imunológico, cardiovascular, músculos, metabolismo e produção de insulina.
Manter os níveis de vitamina D no corpo adequados é algo importante para a saúde como um todo. Porém, fazer suplementação sem a indicação de um profissional e sobretudo a comprovação de exames bioquímicos é extremamente perigoso. O resultado pode ser o aumento de cálcio na urina e no sangue causando cálculos renais e até mesmo arritmia.
Beber água com limão em jejum:
Ao contrário do que se fala, a água com limão em jejum não tem o poder de detoxificar o nosso organismo. Ao ingerir esse líquido, você estará ingerindo água rica em vitamina C, que é um poderoso nutriente antioxidante. Então, tomar água com limão, seja ela em jejum ou não, pode te ajudar a atingir os níveis de diários recomendado de vitamina C. Ainda vale lembrar que existem benefícios para a digestão ao ser ingerida junto ou após as refeições. Entretanto, isso nada tem a ver com prevenção do novo coronavírus.
Suplementar óleo de alho:
Apesar de o alho ser um ótimo antioxidante e ser uma boa fonte de nutrientes como manganês, vitamina B6 e vitamina C, ressaltamos que não existe nenhuma comprovação científica de que a suplementação do óleo de alho ajuda no combate do coronavírus.
O consumo em excesso pode desencadear uma série de problemas, como por exemplo mulheres que possuem o fluxo menstrual intenso podem ter o quadro agravado.
Quem sofre de hipotensão pode ficar com a pressão arterial mais baixa ainda, e quando administrado juntamente com medicamento anticoagulantes orais podem aumentar a biodisponibilidade do medicamento, provocando hemorragias.