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A câmara baixa do Parlamento da Espanha aprovou nesta quinta-feira (16) a nomeação de Pedro Sánchez como primeiro-ministro

Pedro Sánchez garante outro mandato como primeiro-ministro da Espanha

Candidatura obteve 179 votos a favor e 171 contra, sem abstenções

A câmara baixa do Parlamento da Espanha aprovou nesta quinta-feira (16) a nomeação de Pedro Sánchez como primeiro-ministro para outro mandato. Encerrando um impasse prolongado após eleição geral inconclusiva em julho.

O Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), havia feito acordos separados com vários partidos regionais para obter apoio. Incluindo um projeto de lei polêmico sobre anistia para separatistas catalães que tem provocado protestos em toda a Espanha.

A candidatura de Sánchez obteve 179 votos a favor e 171 contra, sem abstenções. Os “nãos” vieram do conservador Partido Popular, do partido de extrema-direita Vox e do único parlamentar da União Popular de Navarra.

O aliado de extrema-esquerda do Psoe, Sumar, os partidos catalães pró-independência Junts e ERC, os partidos bascos PNV e EH Bildu, o BNG da Galícia e a Coalizão Canária, contudo, votaram a favor de Sánchez, que governa a Espanha desde 2018.

Muitos espanhóis estão irritados com o projeto de lei de anistia, que absolveria políticos e ativistas que participaram de uma tentativa de separar a Catalunha da Espanha. Assim, registram o Projeto de Lei no Parlamento na segunda-feira (13).

Enquanto concluíam a votação, manifestantes do lado de fora do Parlamento sacudiam barricadas erguidas pela polícia e gritavam sua discordância.

Protestos em massa

Alberto Núñez Feijóo, cujo Partido Popular conquistou o maior número de assentos na votação de julho, atravessou a câmara para apertar a mão de Pedro Sánchez. Conforme os parlamentares de esquerda aplaudiam e vibravam, o líder do partido Vox, Santiago Abascal, saiu.

Feijóo, que acusou Sánchez de minar o estado de direito por causa da anistia, convocou na quarta-feira protestos em massa para sábado, 18 de novembro.

O Partido Popular Europeu (PPE), disse na quinta-feira (16), que o Parlamento Europeu havia aprovado pedido para um debate na próxima semana. Isto é, sobre a anistia que ameaça a independência judicial na Espanha.