Os dados divulgados durante coletiva de imprensa para balanço final do dia de votação, informa diminuição de votos brancos e nulos
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse (2) que o primeiro turno das eleições foi marcado pela redução do número de votos brancos e nulos. De acordo com o tribunal, entre os 80% dos eleitores que compareceram às urnas, registrou-se um número de 4,20% de votos brancos e nulos. Nas eleições de 2018, o índice foi 8,8%.
“Aproximadamente 7,5 milhões de pessoas compareceram a mais para votar em candidatos, deixando de votar nulo e em branco. Talvez por ser uma eleição acirrada, mais polarizada. Isso pode ter sido um dos motivos concorrentes para que tenham ocorrido filas. É diferente uma pessoa anular o voto, votar em branco, do que escolher as cinco opções que leva um tempo a mais. É um dado interessantíssimo, porque representa uma maior participação efetiva na escolha dos dirigentes do país”, avaliou.
De acordo como o presidente do TSE, o índice de abstenção ficou em 20,89%, número considerado na média de pleitos anteriores, que costuma ficar em torno de 20%. Nas eleições municipais de 2020, realizadas durante o auge da pandemia de covid-19, o número de eleitores faltosos foi 23,15%.
Sobre o dia de votação, o presidente do TSE considerou que a Justiça Eleitoral cumpriu a missão de garantir a segurança e transparências das eleições.
Sobre as filas de eleitores registradas em diversos pontos do país, Moraes disse que o problema ocorreu pelo acréscimo dos 7,5 milhões de eleitores que passaram a escolher um candidato. Assim como a mudança que permitiu que o eleitor tenha um segundo a mais na tela de urna para confirmar o candidato de sua preferência antes de confirmar o voto. Por fim, as falhas no reconhecimento da leitura biométrica. “São causas que passarão por análise no segundo turno”, completou.
