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O robô ChatGPT, é um novo sistema de inteligência artificial que vem sendo banido de escolas e universidades nos Estados Unidos e na Europa

Descubra 7 formas de usar o robô ChatGPT para os estudos

Uso do robô ChatGPT na educação tem vantagens e desvantagens

O robô ChatGPT, é um novo sistema de inteligência artificial que vem sendo banido de escolas e universidades nos Estados Unidos e na Europa. Há 20 anos, os alunos passavam a “cola” em papeizinhos. Depois, a técnica de trapaça evoluiu para trocas de mensagem no Whatsapp. Agora, um robozinho é capaz de escrever uma redação inteira em questão de segundos.

A prestigiosa universidade Institut d’Études Politiques de Paris, por exemplo, decidiu que quem usar essa ferramenta em trabalhos acadêmicos será expulso da graduação. Mas será que o robô é necessariamente um vilão?

De fato, a preocupação dos professores não é em vão: o ChatGPT pode facilitar o plágio, desestimular o senso crítico dos alunos e fornecer respostas imprecisas. Mas não é necessariamente o fim do mundo (ou da educação).

Segundo especialistas, há formas de usar o robô como um instrumento inovador no processo de ensino-aprendizagem.

Veja abaixo 7 funcionalidades que podem ajudar você a se preparar para as provas:

Planejar estudos e montar cronogramas

O ChatGPT resume em tópicos qualquer assunto. O aluno tem 7 dias para estudar a Revolução Industrial, mas não sabe nem por onde começar? O robozinho ajuda ao listar os principais subtemas.

Diogo Cortiz, professor de tecnologia da PUC-SP, conta que o ChatGPT vem auxiliando até os docentes no planejamento das aulas. “É uma cocriação. A máquina cria a primeira versão, e nós vamos editando e aprimorando aquilo.”
O robô mostra os principais tópicos de assuntos que caem nas provas e vestibulares.

Resumir conteúdos

Quer dicas para formular um cronograma? O robô dá até aquele apoio emocional. O ChatGPT ajuda no planejamento de estudos, você leu o livro que será cobrado no vestibular, mas quer relembrar algum trecho específico? O ChatGPT é capaz de resumir qualquer passagem da obra.

“É uma ferramenta muito útil, mas não substitui a leitura da obra original”, ressalta Carlos Neves, professor do curso de sistemas de informações da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Robô resume capítulos de livro

A prova é amanhã, mas, com o nervosismo, parece que todas as fórmulas matemáticas simplesmente sumiram da sua cabeça. Calma, com uma pergunta no ChatGPT, você chega a uma listinha dos conteúdos principais. Só que não dá para ir com muita sede ao pote, hein? O próprio robô diz, no fim da resposta, que é necessário fazer exercícios para fixar os conceitos. Não existe mágica. Fórmulas de matemática são listadas pelo robô

Responder perguntas de vestibular

Resolver provas antigas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é uma excelente forma de estudar. Se você quiser tirar alguma dúvida e descobrir a resolução de uma das perguntas, basta digitá-la no ChatGPT.

Abaixo, veja um exemplo de resposta do Enem 2021. O ChatGPT é capaz de responder questões do Enem.

Testar conhecimentos

Peça para o robô fazer perguntas como um determinado tema. É uma boa forma de testar se você está preparado para a prova. O robô pode ajudar você a testar seus conhecimentos.

Usar como ponto de partida para um projeto

Um dos temores dos professores é que os alunos apenas copiem e colem as respostas dadas pelo ChatGPT. É claro que seria uma prática pedagogicamente condenável. Mas há uma forma de trabalhar em parceria com o robô: usá-lo para ter uma ideia de como começar um texto ou um projeto.

“A resposta não pode ser considerada definitiva. É preciso enriquecê-la”, diz Neves, da ESPM.

Treinar um novo idioma

O ChatGPT traduz textos e ainda conversa no idioma que você desejar. Mas pode ser um bom amigo virtual na hora de treinar a fluência na escrita.
Aliás, o ChatGPT escreve em idiomas estrangeiros.

Brincar de ‘desmascarar’ o robô

De acordo com Henrique Braga, coordenador do ensino médio do Sistema Anglo, é necessário que o aluno exercite checar as respostas do robô. “É uma metodologia ativa: o estudante pesquisaria com a motivação de, eventualmente, ‘desmascarar’ a máquina. Mas seria quase um jogo”, diz.