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O valor do mantimento apresentou queda de 1,95% na última semana de novembro, encerrando o mês a um custo de R$ 731,47

Última semana de novembro traz recuo no preço a cesta básica em Cuiabá

O valor do mantimento apresentou queda de 1,95% na última semana de novembro, encerrando o mês a um custo de R$ 731,47

O levantamento da cesta básica na capital do estado encerrou o mês de novembro com queda semanal de 1,95%, ao custo de R$ 731,47. O valor atual voltou a ficar menor que o apurado no início do mês, quando o mantimento iniciava uma sequência de alta no preço por quatro semanas consecutivas. Além disso, o levantado realizado pelo IPF-MT também está 3,34% menor que os R$ 756,72 averiguados no mesmo período de 2022.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca, mais uma vez, a diminuição do preço da cesta na comparação com o ano anterior.

Oito dos 13 alimentos que compõem a cesta apresentaram queda nesta semana. Sendo o tomate o principal item a impactar na diminuição de preço, com recuo de 14,19%. O fruto, contudo, voltou a apresentar variação negativa após quatro semanas de alta, custando em médio R$ 7,19/kg. O valor também está 3,2% menor que o apurado na mesma semana do ano passado.

Cesta básica

Ainda segundo análise do IPF-MT, o café que apresentou variação semanal de -6,06%, custando R$ 15,64/500gr, pode ter essa diminuição associada à dinâmica do mercado internacional. Assim como decisões internas de comércio, influenciando, assim, na formação de preços locais. Todavia com relação ao mesmo período de 2022, a queda de preço se mostra em quase 10%.

Já o leite segue em queda por 16 semanas seguidas, registrando retração de 2,18% no seu preço, chegando ao preço médio de R$ 6,38/l. Pelo instituto, essa variação pode ter relação com a intensificação da importação do alimento, que proporciona o aumento da oferta no país, além de gerar uma nova formação de preços aos produtores nacionais.

Wenceslau Júnior explica que “a diminuição de preço na maioria dos alimentos contribuiu para o recuo no valor da cesta após quatro semanas de alta. Por isso é favorável ao consumidor, que pode manejar seus gastos. No entanto, o aquecimento no consumo pelas famílias neste período de ano pode impactar no valor da cesta na capital nas próximas semanas”.