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Acordo de Israel previa quatro dias de cessar-fogo temporário, com possibilidade de ampliação no prazo caso o Hamas libertasse mais reféns.

Trégua entre Israel e Hamas entra no último dia com EUA e Catar tentando prolongar pausa

Acordo de Israel previa quatro dias de cessar-fogo temporário, com possibilidade de ampliação no prazo caso o Hamas libertasse mais reféns

O governo de Israel afirmou que poderia prolongar a trégua em um dia para cada 10 reféns adicionais libertados pelo Hamas. No sábado (25), o jornal israelense Haaretz, declarou que o Hamas encontrou de 10 a 20 reféns adicionais que podem, potencialmente, serem soltos. Caso o cenário se concretize, a expectativa é que a trégua dure até quarta-feira (29).

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse no domingo (26) que representantes norte-americanos e do Catar estão tentando prolongar a pausa pelo maior tempo possível.

Israel já afirmou que a guerra não acabou e que retomará as operações militares, assim que o prazo para a trégua terminar.

Relembre o que aconteceu

Em 7 de outubro, homens armados do grupo terrorista Hamas atravessaram a cerca da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, mataram 1.200 pessoas e capturaram cerca de 240 pessoas, de acordo com os israelenses.

Nesse mesmo dia, Israel declarou guerra ao Hamas e começou a atacar a Faixa de Gaza. Cerca de 13 mil habitantes de Gaza mortos pelos bombardeios israelenses, cerca de 40% deles crianças, segundo autoridades de saúde palestinas, ligadas ao Hamas (esses números não checados por alguma entidade independente).

Os serviços de saúde palestinos disseram que tem cada vez mais difícil manter uma contagem atualizada, pois o serviço de saúde tem  prejudicado pelos bombardeios israelenses.

Antes do cessar-fogo de sexta-feira (24), os combates estavam ainda mais intensos do que o normal. Jatos israelenses atingiram mais de 300 alvos, e tropas estavam envolvidas em combates ao redor de Jabalia, ao norte da Cidade de Gaza.

Conforme um porta-voz do exército, as operações continuariam até que as tropas recebessem a ordem de parar. Do outro lado da cerca da fronteira em Israel, nuvens de fumaça podiam ser vistas pairando sobre a zona de guerra do norte de Gaza. Acompanhadas por sons de tiros pesados e explosões estrondosas.

Israel diz que os combatentes do Hamas usam edifícios residenciais e outros prédios civis, inclusive hospitais, como cobertura, enquanto que o Hamas nega.