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Governador Mauro Mendes afirmou que “grandes interesses” podem ameaçar a reforma tributária em discussão no Senado

Mendes afirma que ‘grandes interesses’ ameaçam reforma tributária

Governador Mauro Mendes afirmou que “grandes interesses” podem ameaçar a reforma tributária em discussão no Senado

Em entrevista ao Jornal da Manhã (Jovem Pan News), na última semana (4), o chefe do Executivo afirmou que o texto da reforma precisa ser aprimorado para evitar grandes prejuízos aos Estados, Municípios e à população brasileira.

“Esse tema tributário é complexo, poucas pessoas entendem o atual modelo ou conseguiram decifrar tudo aquilo que está escrito e traduzir no mundo real. É preciso um amadurecimento desse tema para que nós não sejamos capturados por alguns grandes interesses que estão tentando controlar essa reforma”, disse.

Após aprovada na Câmara de Deputados em tempo recorde, entregaram o texto nas mãos a Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.

No mês passado, contudo, Mendes chegou a apresentar estudos na capital federal que apontavam os produtores de soja. Por exemplo, teriam que gastar 7,48% a mais para produzir, caso a reforma passe como vinha sendo apresentada. Já na cadeia do milho o impacto estimado é de 9,65% e do algodão de 8,96%.

“Precisamos aplicar como vai ficar isso no mundo real. Como vai ficar o preço do arroz, do feijão, como vai impactar na pequena, grande e média empresa, na vida dos Estados, municípios e da própria União. Não dá pra mexer com uma reforma que vai impactar com a vida de todo mundo e não sabermos qual vai ser a alíquota de imposto que nós vamos pagar”, continuou.

Maior clareza ao cidadão

Ao final, o gestor defendeu que os senadores se debrucem sobre o tema de forma mais profunda. Inclusive fazendo projeções sobre os reais efeitos que a mudança pode trazer para a vida do cidadão.

“No Senado, a gente espera um debate um pouco mais profundo. A reforma traz alguns elementos importantes. É necessário que haja um modelo mais simples. Portanto, como mais clareza ao cidadão sobre o imposto que está se pagando e que permita o país crescer”, finalizou.